domingo, 18 de novembro de 2012

METODOLOGIA POR CASOS DE ENSINO


Esse vídeo destaca a vida de um garoto no qual seu sonho era ser professor universitário. Quando conseguiu, viu-se se capacidade para solucionar problemas corriqueiros, causa disso: nunca tinha tido experiência em sala de aula.

Assistam!

Vale a pena....




Produzido por Lílian Figueiredo e Ivanderson Pereira.

domingo, 4 de novembro de 2012

RESUMO - PROJETOS INTEGRADORES

Olá pessoal!

Este espaço é destinado para a disponibilização dos resumos dos trabalhos já apresentados da disciplina PROJETOS INTEGRADORES, após postagem devem comentar cada publicação, com o intuito de se estabelecer a interação mútua entre os pares. As contribuições devem ser realizadas até o dia 11 de novembro.

Vamos lá!!!!

Beijão.

sábado, 3 de novembro de 2012

SEMINÁRIOS - PROJETOS INTEGRADORES!!!! CAMPUS SERTÃO

Meus queridos e queridas, que além da apresentação do Seminário e exibição do vídeo elaboraram uma paródia musical, quanta CRIATIVADADE!

Paródia: Voltei a Estudar (JÁ SEI NAMORAR - OS TRIBALHISTAS)

[2] Uh uh uh uh uh uh uh
Uh uh uh uh uh uh uh

Voltei a estudar
E na primeira aula
O professor veio informar
Que estava ali
Para facilitar minha vida e
Eu sou aprendiz.

Que a aprendizagem há interação
Entre ele, o aluno e a direção.
Esclareceu bem
Que nossa parceria
É necessária também
Esclareceu bem,
Que sem uma mediação
Não somos ninguém.


[2] Uh uh uh uh uh uh uh
Uh uh uh uh uh uh uh

Vamos dialogar
Discutir o conteúdo
Aprender a criticar
Não existe aqui
Professo ser obstáculo e
Travar o aprendiz
A inter aprendizagem contribui muitão
Foi trocando experiência que aprendia a lição
Esclareceu bem
Que precisamos ser adultos
Em aula também
Esclareceu bem
Que sem responsabilidade
Nós não somos ninguém.

[2] As expectativas vão ser atendidas
Só precisamos de interação
Seguindo apenas algumas regrinhas
Os aprendizados a nós chegarão


[2] Uh uh uh uh uh uh uh
Uh uh uh uh uh uh uh

GRUPO: Audrey, Ghennyf, Giseliane, Kátia, Larissa e Maria Regiane.



sábado, 27 de outubro de 2012

HISTÓRIA DE VIDA: inclusão digital




           A imagem acima foi elaborada a partir das lembranças efetivas de meu contato substancial com as tecnologias. A primeira tecnologia que me recordo fielmente e no qual obtive contato consensual foi com o primeiro brinquedo (?). Pensando, mais brinquedo, e é uma tecnologia? Claro que sim! A tecnologia é uma técnica avançada para o melhoramento e avanço de um instrumento designado para determinado fim. No caso do brinquedo, fins de entretenimento infantil.
            Quando passei a entender o significado e essência do que estava a minha volta, passei a assistir os meus brinquedos em desenhos animados, paulatinamente, transmitidos pela mídia televisiva, que na época, tinha como foco, em suas manhãs, o público infantil (algo inexistente na atualidade).
            Articulado com a mídia televisiva era a mídia rádio, pois as músicas dos programas e dos apresentadores estouravam como paradas de sucesso, quem não se lembra dos LPs, os da Xuxa, Paquitas, Turma do balão mágico? Sucessos, estes jamais esquecidos e que giravam em torno da WEB 1.0. Novelas como Éramos Seis, Carrossel, fenômenos de audiência por seus temas e cuidados éticos no repasse e elementos de atualizações e informações. Essas mídias eram destaques dos anos 80 e início dos anos 90. Enfatizo que até hoje, ainda prefiro assistir a TV e escutar o rádio em seu molde normal do que através da internet. Esta última se destacou e evidenciou suas categorias, elementos, funcionalidades, especificidades na década de 80, tomando força a partir dos 90 e até o momento, a cada dia que passa está mais consolidada na sociedade e nas relações sociais, profissionais e amorosas.
            Lembro-me que quando estava no ensino fundamental, tive contato, pela primeira vez com a tecnologia da máquina datilográfica, passando a fazer parte do meu quotidiano, todos os meus trabalhos, começaram a ser visualizados de forma distinta dos que eram elaborados manualmente. Não obstante, logo a máquina foi substituída pelo fenômeno – COMPUTADOR – que adentrou em nossos ambientes e caminhos, no meu caso, através da escola que eu estudava. Iniciei a minha vida tecnológica compreendendo o PROGRAMA MS-DOS, no qual aprendíamos a manuseá-lo pelos códigos, a fim de entendermos o seu funcionamento e estrutura. Assim, essa máquina que estava a nossa frente, proporcionou a elaboração de inúmeros trabalhos até o final do ensino médio.
            A minha real efetivação no mundo tecnológico foi através das atividades acadêmicas, quando inserida na universidade no ano de 2000. Neste ano, muitos programas como o Livro Verde, Proinfo iniciaram suas ofertas para os cidadãos penetrarem no mundo digital. Na minha sala de aula, quando cursava ainda a graduação, percebi que 90% dos meus colegas tinham um e-mail e eu não, mas de que adiantava ter essa tal moda, se não tinha nem um computador em casa, quiçá manusear. Um amigo de sala, certo dia, chegou para mim e falou: - Tenho uma surpresa! Quer saber o que é? Eu, claro, curiosa como sou, respondi: - Quero sim, fala logo, do que se trata?
            Ele me levou para o laboratório de informática e me mostrou que havia feito um e-mail para mim, na verdade dois para que eu pudesse utilizar o MSN e assim conversar com pessoas que jamais tinha visto e outras que estavam distante e as que estavam tão perto. Vi-me com medos, anseios, acanhada, pessimista, mas compreendi, de certa forma, o quanto aquela ação só iria me beneficiar. Foi através dela que me iniciei no trabalho acadêmico de fato, como pesquisadora, além de também trabalhar no ramo administrativo na mesma instituição.
            Foi assim que tive contato e emergi no mundo das mídias e TIC, em que uma simples ação de amizade fez-me perceber o quanto valia a pena investir, sem receios, percalços e danos na sociedade da informação. Por causa dessa ação, valiosas e significativas foram as experiências ao longo desses 12 anos insurgidos no contexto da sociedade da informação. Lugares que só eram vistos por estudos didáticos, puderam ser visitados pessoalmente, destaque para a região (foto abaixo) paraguaia – HUMAITÁ, cenário da guerra da tríplice aliança, na qual só sabemos da existência pelos livros didáticos de história. Além de proporcionar o enriquecimento teórico-prático, quando participamos de congressos, seminários, encontros, com o propósito de divulgarmos as pesquisas e trabalhos desenvolvidos, assim como assistir a outros da área específica de conhecimentos e interessantes para o nosso quotidiano de estudos.




            Logo, esses instrumentos se tornaram indispensáveis a minha prática pedagógica, pelo simples fato de auferirem uma conotação nova necessárias para a relação entre sujeitos para o fortalecimento da formação do cidadão. Ao me tornar professora universitária, foi possível analisar que esses fenômenos – INTERNET – COMPUTADOR – CELULAR, não são seres vivos, e sim apenas instrumentos manipuladores que estão em nosso dia-a-dia profissional, pessoal e até amoroso. A grosso modo identifico que o meu anseio é pelo vício que os jovens atualmente obtém utilizando esses recursos e instrumentos, que para alguns não trazem benefícios nenhum, infelizmente. Então, me pergunto: o que fazer? E, como diz Lévy (1999), será que o dilúvio informacional jamais cessará? Penso que, de certa forma, as TIC integram um trabalho com maior adequação ao planejamento, mas porque a maioria dos professores não conseguem adequá-las a sua prática pedagógica?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Plano de aula com casos de ensino!

Ainda continuando nossa discussão na aula do dia 20 de setembro, os casos de ensino " são descrições de situações reais (situações reais ou baseada na realidade) que envolvem algum tipo de problema para o qual se requer formular soluções ou abordagens apropriadas". 
Suas características são pautadas: representação multidimencional  do contexto, participantes e realidade da situação, deve ser: aberto; conectado; evocativo; relevante; sustentável, desenvolve habilidades reflexivas, espera que o estudante se coloque no lugar da pessoa a quem cabe tomar a decisão.

Plano de aula em Grupo


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO


PLANO DE AULA

____________________________________________________________________

Professores: Ivanderson Pereira, Lílian Figueiredo, Rosana Sarita.
Duração: 1h 20min
______________________________________________________________________

Tema:
Aprendizagem a partir de Casos

Objetivos:
 - Compreender as características dos casos de ensino;
 - Perceber os fundamentos teóricos do ensino por casos;
 - Discutir as vantagens e desvantagens do uso de casos para o ensino.

Conteúdos:
 - Características dos casos de ensino;
 - Fundamentos teóricos do ensino por casos;
 - Vantagens e desvantagens do uso de casos para o ensino.

Metodologia:
A aula toma por fundamento a metodologia de ensino por casos para discutir a mesma. Num primeiro momento, vamos distribuir o caso da Yusbertilde e do Arimandinaldo aos alunos. Esse caso é contado em 5 versões diferentes. Nesse momento a turma será dividida em 5 grupos. Cada grupo será convidado a defender a ideia contida no caso, assumindo a narrativa do personagem. Para isso será dado a cada grupo um tempo de 10 minutos para ler o caso e planejar a sua apresentação. Depois de decorrido esse tempo, um representante de cada grupo deverá apresentar o caso proposto. A socialização dos casos terá duração de 10 minutos. Posteriormente, será solicitado a turma que responda ao seguinte questionamento: “Qual(is) é(são) a(s) causa(s) da desmotivação de Yusbertilde e de Arimandinaldo?” Será dado um tempo de 10 minutos para a proposição das possíveis respostas. Após esse primeiro momento de problematização, serão expostas na forma de slides as características dos casos de ensino, em que se fundamenta essa proposta, suas vantagens e desvantagens, bem como a indicação de outros exemplos de casos que podem ser utilizados para o ensino. Após esse momento de exposição, será apresentado um vídeo que ilustra uma problematização a partir de um caso que enfoca as controvérsias da formação pedagógica do professor universitário quando diante de situações que colocam em xeque os seus saberes. A pergunta lançada pelo vídeo será o elemento a partir do qual uma segunda problematização será proposta. O desafio é apresentar respostas devidamente fundamentadas, uma vez que agora, os alunos já entendem a real proposta do ensino baseado em casos.

Avaliação:
A avaliação da aprendizagem será realizada de forma contínua e processual tomando por base os fundamentos da avaliação formativa e diagnóstica. O principal indicador da aprendizagem será o grau de envolvimento dos alunos nas atividades propostas através de sua apresentação dos casos bem como das possíveis soluções para as problemáticas expostas.

Referências

COSTA, Cleide Jane Sá Araújo; PINTO, Anamélea de Campos. Uma experiência de formação continuada com a metodologia de aprendizagem de casos e mapas conceituais. E-Currículum, São Paulo, v. 4, nº 2, jun 2009.

GIL, Antonio Carlos. Elaboração de casos para ensino de administração. Revista Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão. V. 2, nº 2, jul-dez 2004.

GRAHAN, Andrew. Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor público. Brasília: ENAP, 2010.

NONO, Maévi Anabel; MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti. Casos de ensino e processos de aprendizagem profissional docente. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 83, nº 203/204/205 p. 72-84, jan-dez 2002.

PLANO DE AULA INDIVIDUAL



UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO


PLANO DE AULA

____________________________________________________________________

Professores: Lílian Kelly de Almeida Figueiredo
Duração: 50min
______________________________________________________________________

Tema:
Aprendizagem a partir de Estudos com Casos

Objetivos:
 - Entender as características dos casos de ensino;
 - Estudar os conceitos teóricos do ensino por casos;
 - Simular uma aula no ensino básico e superior a partir dos casos de ensino.

Conteúdos:
 - Características dos casos de ensino;
 - Conceitos teóricos do ensino por casos;
 - Simulação de aulas com casos de ensino.

Metodologia:

A nossa aula se fundamenta pela metodologia de ensino por casos, a fim de discutir o proposto. Num primeiro momento será distribuído o caso de Junia e Elisberto.São 3 versões distintas, e a sala se dividirá em 3 grupos. Os grupos serão convidados a defenderem a ideia inserida no caso, assumindo a narrativa do/s personagem/ns. Após a defesa um representante irá apresentar o caso proposto com a intenção de identificar quem é o narrador e responder ao questionamento: Por que motivo o fracasso escolar aconteceu? Depois da socialização de todos os casos e da discussão sobre o questionamento, serão expostas na forma de slides as características dos casos de ensino, seus conceitos teóricos e a simulação destes em sala de aula. Será apresentado ainda um vídeo ilustrando uma problematização a partir de um caso.


Avaliação:
A avaliação da aprendizagem dos alunos será realizada de maneira contínua e processual se pautando nos fundamentos da avaliação formativa e diagnóstica. O envolvimento dos alunos será o norte para o bom andamento das atividades.

Referências

COSTA, Cleide Jane Sá Araújo; PINTO, Anamélea de Campos. Uma experiência de formação continuada com a metodologia de aprendizagem de casos e mapas conceituais. E-Currículum, São Paulo, v. 4, nº 2, jun 2009.

GIL, Antonio Carlos. Elaboração de casos para ensino de administração. Revista Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão. V. 2, nº 2, jul-dez 2004.

GRAHAN, Andrew. Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor público. Brasília: ENAP, 2010.

NONO, Maévi Anabel; MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti. Casos de ensino e processos de aprendizagem profissional docente. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 83, nº 203/204/205 p. 72-84, jan-dez 2002.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

REFLEXÃO SOBRE SER PROFESSOR UNIVERSITÁRIO



Iniciemos nossa reflexão com as perguntas: na contemporaneidade, vale a pena ser professor universitário? Porque tanto desrespeito e desvalorização com a nossa categoria? Nós que somos o alicerce para a educação, claro que não somos os professores desejados, mas estudamos, trabalhamos e nos qualificamos para tentarmos formar os cidadãos. A educação se tornou uma política de estratégia, lá no início dos anos 1980 para atender ao desenvolvimento do capital e a conformação social. Com isso, nitidamente organismos multilaterais promoveram o ajuste estrutural e criaram projetos educacionais com o objetivo de suavizar a pobreza, promovendo o desenvolvimento econômico e a inserção deste na “sociedade da informação”.
Neste cenário a categoria que mais está padecendo com esta estratégia é a de PROFESSOR, seja ele do ensino básico ou do ensino superior. A quantidade de universidades, faculdades triplicaram, incitando a desvalorização do profissional professor universitário. Desta forma, os sujeitos que hoje estejam interessados em cursar o ensino superior, principalmente cursos de licenciatura, devem compreender quais são os objetivos reais das propostas apresentadas pelos programas e cursos voltados a formação docente, ao incentivo da utilização e integração das mídias, percebendo o significado do processo de interação, processo de ensino e aprendizagem nesse espaço de comunicação entre os sujeitos.
Sabemos que cada profissão tem seus percalços, que podem está na linha de uma teoria do conhecimento, na esfera cultural, numa linha formadora, porém existe uma linha que vai além das supracitadas, que é a do ensino e aprendizagem. Se formos compreender todo o processo por qual passamos, verificaremos que podemos ser “meros amadores”, pois em nenhum momento de nossas formações foi-nos cobrado, exigido, facilitado conhecimento, competências e habilidades de didática e/ou pedagogia. Os poucos que o fazem, foram por iniciativa própria ou por algum tipo de interesse.
E porque isso acontece? Primeiro, não devemos esquecer que durante muito tempo poucas foram as manifestações em nosso país para com a formação do professor para atuar no Ensino Superior. Acreditava-se, como nas crenças que quem sabe, sabe ensinar e pronto, o bom professor nasce feito. No entanto, nos dias atuais, entende-se que a qualificação de um bom profissional tem a ver com uma série de fatores.
Fatores estes que se contempla com os primeiros e mais importantes questionamentos: eu quero mesmo me formar para ser professor? O que deverei ensinar? Decidido isto, meu caro companheiro, é preparar-se para uma luta constante... Luta esta vezes gratificante, vezes conflitante.
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação determina no Art. 66 que “a preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado”. Contempla ainda que “o ensino superior tem por objetivo a pesquisa, o desenvolvimento das ciências, letras e artes, e a formação de profissionais de nível universitário”.
Formados estes profissionais na graduação, e para serem professores universitários devem estudar em algum curso de pós-graduação. E o que se pode constatar ao verificar a grade curricular que compõe os programas de pós-graduação é que há uma quase total ausência de estudos específicos relativos à formação para a docência. Quando muito, encontramos em alguns programas a presença de uma disciplina denominada “Metodologia do Ensino Superior”.
A formação de docentes universitários, segundo Marafon (2001, p. 72) é uma preocupação presente desde o I Plano Nacional de Pós-Graudação (PNG), elaborado no ano de 1974. Em 1999, com o Plano Nacional de Graduação, aprovado no XII Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (FORGRAD), expressou a qualidade da formação desejada: “A pós-graduação precisa integrar à sua missão básica de formar o pesquisador a responsabilidade de formação do professor de graduação, integrando, expressamente, questões pedagógicas às que dizem respeito ao rigor dos métodos específicos de produção do saber, em perspectiva epistêmica”.
Nos dias atuais é exigido além de todas as competências e habilidades, que nós professores também consigamos mudar a postura do alunado. Aí vem minha indagação, mas será que devemos fazer isso? Ou o nosso trabalho está sendo desvirtuado? Fica a questão! Isso me remete ao professor intelectual transformador, que “compreende o seu trabalho diário como intelectual, e isso quer dizer, desenvolver um conhecimento sobre o ensino que reconheça e questione sua natureza socialmente construída e o modo como se relaciona com a ordem social, assim como analisar as possibilidades transformadoras implícitas no contexto social das aulas e do ensino (Ibidem).
Contudo, penso que deveríamos refletir mais acerca do que chamo de pilares para compreendermos o nosso artifício enquanto professores universitários: proposta pedagógica, prática docente, ação didática, construção do conhecimento, avaliação e relação aluno-professor. Entendido esses pilares, conseguiremos iniciar de fato as inquietudes quanto a nossa profissão. E, afinal é isso que pretendemos!

Referências consultadas

FARIAS, Isabel M. et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber, 2009.
MARAFON, Maria Rosa Cavalheiro. Articulação Pós-Graduação e Graduação: desafio para a educação superior. 2001. 208 p. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Unicamp.
MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente In: MASETTO, Marcos T. (org). Docência na universidade. Capinas: Papirus,1998.
PIMENTA, Selma G. A profissão professor universitário: processo de construção da identidade. In: CUNHA, M. I.Docencia universitária: profissionalização e praticas educativas. Feira de Santana: UEFS Editora, 2009.
RAMOS, Katia M. Reconfigurar a profissionalidade docente universitária: um olhar sobre ações de atualização pedagógico-didática. Porto: Universidade do Porto, 2010

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Curso - Jornada Acadêmica Campus do Sertão

Realização do Curso: As interfaces digitais na prática pedagógica, na I Jornada Acadêmica do Campus do Sertão.


Muito bom.
Em junho nosso curso, avisaremos...

Indicação de Blogs

Pessoal,

A quem interessar indico os seguintes blogs para consultas:

http://resenha-fisica.blogspot.com.br/2011/11/coll-cesar-bustos-alfonso-engel-anna-as.html
http://fernandoscpimentel.blogspot.com.br/
http://ticformacaonline.spaceblog.com.br

Boa leitura!!!!

Trabalho aprovado!!!

Parabéns as queridas alunas Katarine de Araújo Vieira e Heloísa Cecília de Araújo que tiveram o nosso trabalho de extensão intitulado: O USO DAS INTERFACES DA INTERNET NA PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA EXPERIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE DELMIRO GOUVEIA/AL aprovado na 64ª Reunião Anual da SBPC, a ser realizada na UFMA - São Luís do Maranhão, no período de 22 a 27 de julho de 2012. Agradecendo a co-participação do professor Ivanderson Pereira da Silva na elaboração do mesmo.
Boa apresentação meninas!!!!!

PLANO DE ENSINO - EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO



CAMPUS DO SERTÃO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
PROFESSORES: LÍLIAN FIGUEIREDO
CARGA HORÁRIA: 60h. PERIODO: 2012.1


ORIENTAÇÕES PARA A DISCIPLINA EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO


PROGRAMAÇÃO DA DISCIPLINA

PELS007    60     2012    TURMA: A Terça-feira    das  15:20 às 18:00

Ementa: Estudo da importância das tecnologias da Informação e Comunicação (TIC na educação: potencialidades pedagógicas e desafios de sua aplicação nos espaços de aprendizagem presencial e a distância.

I OBJETIVOS
Geral:
Refletir situações na qual o alunado tenha a oportunidade de examinar suas próprias concepções sobre educação e TIC, analisando as implicações dessas no processo de ensino e aprendizagem.

Específicos:
Refletir criticamente acerca dos diversos conceitos que fundamentam o desenvolvimento humano e as teorias da aprendizagem;
Discutir sobre a cultura midiática e os estilos de aprendizagem dos imigrantes e nativos digitais;
Apropriar o aluno da conceituação de terminologias e utilização das TIC na educação, compreendendo e analisando o processo histórico e político das mídias e TIC;
Analisar de maneira crítica sobre o uso de tecnologias na educação, abordando a necessidade de apropriação, capacitação e constante aperfeiçoamento do docente para a utilização das TIC no ambiente escolar.

II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – CONTRIBUIÇÃO DAS TIC PARA A EDUCAÇÃO
1.1 Evolução das tecnologias;
1.2 Princípios, conceitos e contribuição das TIC na educação;
1.3 O impacto das TIC na educação;
1.4 Pesquisa Digital.
2 – EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
2.1 Utilização das mídias e TIC em sala de aula;
2.2 O papel do docente e do aluno frente à TIC;
2.3 As mídias, crianças, jovens e adultos no século XXI.

III METODOLOGIA
A disciplina terá início com um pequeno histórico sobre os conceitos básicos de comunicação, terminologias e interação, a evolução e inserção das mídias e tecnologias na educação. Abordará os diversos modelos de educação, nas modalidades presencial e a distância, definindo o papel dos professores e alunos. Em seguida, evidenciará as contribuições das principais pesquisas relacionadas à educação e tecnologias, com o escopo de desvelarmos a importância no processo de ensino e aprendizagem. Por fim, se realizará um debate sobre as características, potencialidades e visibilidades das mídias e tecnologias presentes no processo de aprendizagem, relacionando a esta o papel da mesma para a construção de um sujeito crítico, reflexivo e questionador. A disciplina será realizada em dois momentos conforme os procedimentos abaixo:
3.1 Estudos bibliográficos para:
Análise textual;
Círculos de debates e discussões;
Produção de textos dissertativos, de resumos analíticos e sintéticos e elaboração de fichamentos, resenhas e relatórios.

3.2 Utilização de projetor multimídia para a realização de:
Aulas expositivas com leitura prévias por parte dos alunos;
Debates
Seminários.

3.3 Desenvolvimento de atividades no Laboratório de Informática do Campus do Sertão
Construção de blogs;
Elaboração de vídeos;
Acesso ao ambiente virtual de aprendizagem Moodle para realização das atividades.

IV AVALIAÇÃO
Avaliação contínua, processual e formativa, nas seguintes atividades:
No estudo bibliográfico e acompanhamento das reflexões e debates em sala de aula e no ambiente virtual;
Na socialização dos estudos e reflexões;
Na construção de conhecimentos e habilidades requeridos pelos objetivos propostos pela disciplina;
No trabalho em equipe;
Na produção textual;
Pontualidade.

Frequência (as faltas poderão ser justificadas de acordo com as normas da UFAL/Campus do Sertão).

V BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Fernando (org). Educação a distância: formação de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. São Paulo: MCT\PUC\SP, 2002.
______________________. Integração de tecnologias à educação: novas formas de expressão do pensamento, produção escrita e leitura. In: VALENTE, José A.;
BELLONI, Maria L. O que é mídia-educação. 2ª ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
COLL, César.; MONEREO, Carlos. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensão do homem. Sâo Paulo: Cultrix, 1964.

Complementar

MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
PALFREY, John.; GASSER, Ers. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SETTON, Maria da Graça. Mídia e Educação. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.


CRONOGRAMA - 1º SEMESTRE 2012

60 HORAS TOTAIS (50 HORAS PRESENCIAIS - 10 HORAS NÃO PRESENCIAIS)

MESES TURMA A – LÍLIAN FIGUEIREDO

ABRIL 24 Início das aulas
Apresentação da Disciplina à turma: objetivos, cronograma de atividades, impactos.
Diagóstico

MAIO
01 FERIADO
08 Aula expositiva e discursiva
Textos: Capítulos 1, 2 e 3 do Livro:  COLL, César.; MONEREO, Carlos. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
15 Aula expositiva e discursiva
Unidade 1 - CONTRIBUIÇÃO DAS TIC PARA A EDUCAÇÃO
TEXTOS DIVERSOS
22 Aula expositiva e discursiva
Unidade 1 - CONTRIBUIÇÃO DAS TIC PARA A EDUCAÇÃO
TEXTOS DIVERSOS
29 Exposição de trabalhos e pesquisas relacionados às TIC e educação
JUNHO
05 ATIVIDADE EM GRUPO – ELABORAÇÃO DE UM VÍDEO DIDÁTICO A PARTIR DAS LEITURAS REALIZADAS
Local: Laboratório de Informática
12 EXIBIÇÃO E ANÁLISE DOS VÍDEOS ELABORADOS
19 1ª AB 1 – TRABALHO EM GRUPO
Construção de um blog a partir da escolha de uma temática relacionada às TIC.
26 Aula expositiva e discursiva
Unidade 2 - EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
TEXTOS DIVERSOS
JULHO
03 Aula expositiva e discursiva
Unidade 2 - EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
TEXTOS DIVERSOS
10 SEMINÁRIO: Utilização das mídias e TIC em sala de aula.
17 SEMINÁRIO: Utilização das mídias e TIC em sala de aula.
24 SEMINÁRIO: O papel do docente e do aluno frente à TIC.
31 SEMINÁRIO: O papel do docente e do aluno frente à TIC.
AGOSTO
07 SEMINÁRIO: As mídias, crianças, jovens e adultos no século XXI.
14 SEMINÁRIO: As mídias, crianças, jovens e adultos no século XXI.
21 2ª AB – TRABALHO INDIVIDUAL
TEXTO DISSERTATIVO
ENCERRAMENTO

OBS: Estejam atentos aos dias e atividades das aulas.

BONS ESTUDOS!!!!

Vídeo para contribuição.

Olá!!!

Segue link Tecnologias digitais na educação. para assistirmos ao vídeo que comenta sobre as tecnologias digitais e a educação.

Abraços!!!!

Discussão Inicial

Neste blog as discussões serão pautadas sobre a educação e as tecnologias digitais, seus processos de aprendizagem, relatos de experiências, a evolução, concepções do processo de ensino e aprendizagem. Na rede, há uma diversidade de conteúdos a serem oferecidos, somados à uma infinitude de possibilidades quanto ao uso, tanto em sala de aula, quanto pessoal e profissional. No âmbito educacional o uso da internet incita uma série de questões. E para iniciar nossos questionamentos acerca da temática abordada, pergunto: Até que ponto essa difusão pode ser benéfica ou maléfica aos estudantes e ao processo educacional?

Vamos lá! Espero vocês!!!!!